do indie e britpop ao pop francês, Vou te Contar
- Amanda Büttenbender

- 30 de mai.
- 3 min de leitura
Seja no meio do caos da cidade, no fone de ouvido durante um metrô lotado ou naquele intervalo sagrado entre o café e o mundo, tem sempre uma música que nos embala.

Sabe aqueles dias em que tudo parece um loop de sentimentos e sons? A trilha sonora perfeita pode ser a chave para entender esse caos. Hoje, trazemos três faixas que capturam diferentes nuances dessa montanha-russa emocional, cada uma à sua maneira. Abbey Moon, LAMOUR e The Northern Line fazem isso com classe, ousadia e refrões que ficam na cabeça mais do que notificação de celular haha.
Dá o play, pega teu fone e vem com a gente descobrir sons que merecem espaço na sua próxima trilha sonora do cotidiano. 🎧✨
Depois me conta qual foi a sua predileta, tá? Põe no instagram e me marca: @vtcontar
⚡️Vamos lá:
1) Way to go - Abbey Moon
Gravada no icônico Albion Rooms, estúdio dos Libertines, Way to Go é uma das melhores faixas de indie rock do ano. Uma mistura de influências entre Strokes e Blur, a faixa abre os trabalhos do EP gravado pela Abbey Moon no icônico Albion Rooms (sim, o estúdio dos Libertines!) e já deixa claro que eles não estão aqui pra brincadeira.
O instrumental é afiado, com guitarras que brilham como faróis na neblina e um refrão coletivo que tem cara de hino pra cantar junto em festival. Mas o que pega mesmo é a mensagem: crescer, hoje em dia, é ter opções demais e saber de menos — e isso pode paralisar.
“Never gonna steal my soul” ecoa como um mantra esperançoso num mundo cada vez mais confuso. Spoiler: você vai querer ouvir de novo assim que acabar.
2) Quelle heure est-il - LAMOUR
Poucas coisas no pop alternativo recente têm o charme de Quelle heure est-il. A faixa da banda francesa LAMOUR tem um frescor viciante: dançante, leve, com sotaque francês e atitude cool.
Entre batidas minimalistas e sintetizadores bem colocados, a canção parece feita sob medida pra trilha de um roadtrip ou daquelas cenas em que tudo dá certo sem motivo aparente. A repetição hipnótica do título (que significa “Que horas são?”) mistura existencialismo e flerte, sem soar pretensiosa.
É pop francês da melhor qualidade — e um lembrete de que às vezes tudo que a gente precisa é dançar no meio do caos.
Quelle heure est-il é aquela música que gruda na cabeça e no coração. Com um ritmo dançante e uma vibe divertida, LAMOUR entrega um pop alternativo que é impossível não amar. É a trilha sonora perfeita para momentos leves e descontraídos.
3) Throw a Fist - The Northern Line
Agora se prepara pra esse baixo!! Throw a Fist, da banda The Northern Line, é daquelas que já começa com presença e não solta tua mão até o fim. O som é um caldeirão sonoro que junta Britpop, Madchester, acid house e uma energia que poderia muito bem ter saído de uma rave em Manchester nos anos 90.
Mas o legal é que, mesmo com todas essas referências, a banda imprime identidade própria. O refrão é um convite: “jogue o punho pro alto, entre na pista, grite junto”.
É libertação, é batida no peito, é trilha pra correr, suar, viver. Ideal pra aquela fase em que a gente precisa mesmo é sentir que tá em movimento. Com um baixo poderoso e uma melodia contagiante, a música fala sobre superar relacionamentos passados e abraçar o futuro. É uma celebração da liberdade emocional, com um som que remete aos anos 90, mas com frescor atual.
Entre nostalgia britânica, charme francês e energia pra explodir os fones, essas três faixas mostram que a música ainda é um dos melhores jeitos de entender o mundo — ou pelo menos dançar no meio dele.
Coloca na playlist, ouve alto e me conta: qual dessas virou trilha do teu momento?



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