Texto para reflexão, escrito por Conrado Muylaert:
Hoje recebi uma mensagem que me fez voltar a escrever um texto que havia começado há cerca de um mês, sobre algumas observações que fiz ao longo dos últimos anos, mas abandonei ainda no primeiro parágrafo.
A mensagem, enviada por uma amiga(por sinal, minha empresária) trazia um GIF animado mostrando duas mãos abertas, unidas como quando usamos para enche-las de água, passando luz – materializada em faíscas que formava quase uma esfera brilhante – para outras mãos, dando a ideia de uma corrente de amor.
De imediato, fui remetido ao meu texto, intitulado “ Seja luz, não seja chato”
Continuo apostando nesse título para tentar chamar atenção de todos que parecem seguir uma tendência de cair nas armadilhas do cotidiano para, tomando certas derrotas como definitivas, se jogarem de cabeça no pessimismo e assumirem o personagem “infeliz declarado”. Algo quase profissional.
Algumas pessoas costumam carregar mágoas como troféus; rancores e derrotas como munição para suas armas carregadas de negativismo, apontadas para todos que se aproximam. São pessoas capazes de jogar qualquer que se aproxima no buraco. Pense bem: quem nunca conheceu alguém assim, que em poucos segundos, te causa uma tristeza, te impõe um pessimismo, uma desesperança.
Não seja um desses chatos infelizes. Não seja um espírito de porco. Que benefício lhe trará viver reclamando de tudo e lamentando as injustiças da vida?
Seja luz. Entenda que as perdas fazem parte de uma vida regida pelo tempo; que as derrotas podem ser encaradas como testes de persistências ou conselhos visando te fazer mudar a tática ou o caminho a seguir. Entenda também os erros dos outros, afinal todos estamos nessa vida como iniciantes, estagiários buscando aprendizado no curso “saber viver”. Entenda, acima de tudo, as escolhas suas e as das outras pessoas. Cada um tem o direito de trilhar pelo caminho que julgar ser capaz de trazer mais felicidade.