Review sobre Shy, de JFFREY
JFFREY é um dos artistas que tenho a felicidade de ter descoberto logo cedo, com certeza é uma das minhas apostas de novos artistas brasileiros. Aqui no blog o JFFREY já é conhecido desde a sua estreia "hallway story", um passeio introspectivo através dos corredores tumultuados da adolescência, passando pelo lançamento alt+f4 e agora chegamos a SHY, uma carta de amor à vida toda.
SHY vem num clima de balada romântica acústica com referências cinematográficas dos anos 90 e 00. O artista revela que se inspirou em canções como Kiss Me (Sixpence None the Richer), do filme "Ela é demais", também em Clover (do fime Nasce uma Estrela) e também trouxe referências mais atuais como "Vantagens de Ser Invisível", "Heartstopper" e "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho"
Ouça já:

Ao ouvir “Shy” é impossível não se envolver com a sua mensagem profundamente emotiva. Em uma carta de amor à vida e à vulnerabilidade, JFFREY traz a música como uma mensagem de aceitação e esperança, oferecendo aos ouvintes uma experiência musical que ressoa com autenticidade e sinceridade.
A faixa é uma jornada sonora que nos leva a essência dos primeiros amores que transformam profundamente e marcam a descoberta da orientação sexual.
Desde os primeiros acordes somos imersos em uma melodia cativante que nos transporta para um estado de contemplação introspectiva.
Eu acho a voz de JFFREY o veículo perfeito para transmitir a intensidade e a vulnerabilidade das letras. Em SHY, novamente o artista reforça a sua habilidade de transformar sua vida em narrativas significativas e nos conecta instantaneamente à sua essência. A produção de "Shy" é igualmente impressionante, combinando elementos de diferentes gêneros musicais para criar o seu estilo autêntico dentro do bedroom pop.
E aí, põe na playlist?
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