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A história dessas canções – ep 3: PARALAMAS DO SUCESSO

Hoje, em as histórias das canções, vou te contar detalhes de três composições de uma das maiores bandas de rock brasileira de todos os tempos: Os Paralamas do Sucesso. Apesar de serem da turma do rock Brasília, os Paralamas foi formado oficialmente no Rio de Janeiro, na cidade de Seropédica. A banda é formada por Herbert Viana, Bi Ribeiro – sendo esses dois naturais da capital nacional – e Joao Barone, que entrou por último, tomando lugar do baterista Vital, que não conseguiu conciliar sua agenda com a da banda. Desde seu primeiro álbum, Cinema Mudo, eles emplacaram um hit atrás de outro nas rádios brasileiras, com um estilo musical único: um rock misturado ao reggae com muitos elementos da música brasileira. Então, agora vou te contar histórias sobre algumas músicas deles.

1- Vital e sua moto

Como não poderia deixar de ser, a primeira história é sobre a música que fez a banda conquistar seu contrato com a EMI. Vital e sua moto contava peripécias do primeiro baterista da banda, que, apesar de ter saído dos paralamas antes do primeiro álbum, manteve amizade com todos até hoje. A música traz a primeira característica dos Paralamas, que era a mistura do reggae dos versos com rock nas demais partes, que conquistou rapidamente a juventude da época.

2- Meu erro

Após o sucesso do primeiro álbum, a expectativa foi grande pelo novo trabalho da banda. E o segundo disco, O Passo do Lui, não só superou tudo que se esperava como colocou o disco na história do rock brasileiro. A canção Meu Erro até hoje é cantada por todo país, em shows tanto dos Paralamas como de vários outros artistas que a regravaram. O álbum foi gravado num período difícil para Herbert, que havia acabado de se separar da Paula Toller, do Kid Abelha. Basicamente todas as letras do disco fala sobre a desilusão que ele viveu, e mesmo nos álbuns seguintes, pode-se encontrar resquícios desse trauma amoroso. Paula, por sua vez, cantou na mesma época os versos “solos de guitarra nao vao me conquistar”, explicitando a turbulencia que viveram.

3 – Uma brasileira

Nos anos 90, os Paralamas do sucesso haviam expandido suas fronteiras e alcançado um sucesso imenso nos nossos vizinhos, principalmente na Argentina. Contudo, o experimentalismo das canções e a aproximação com os ritmos latinos haviam diminuído o sucesso em território nacional. Até que na metade da década de 90, Herbert Viana encontrou Carlinhos Brown em Salvador. Brown estava com um violão, e durante um passeio pela cidade, começou a cantarolar uma melodia para Herbert. Não eram palavras, apenas barulhos que ele fazia com a boa. Era a língua de Brown, que herbert homenageou na música Vamo Batê lata. Após o encontro, Herbert combinou de escrever uma letra para aquela melodia. Diz Herbert que ele apenas encontrou palavras que tivessem uma sonoridade parecida com o que Brown cantava. Nascia ali um fenômeno chamado Uma Brasileira.

Essa coluna é fruto de uma parceria e foi escrito pelo músico e compositor Conrado Muylaert. Episódios anteriores: 1 – Beatles 2 – Nirvana

Sobre qual banda vocês querem saber no próximo episódio? Até a próxima!

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