Três músicas novas que são a trilha sonora da vida real
- Amanda Büttenbender
- 19 de set.
- 3 min de leitura
Evan Bieber, The Ghibertins e Avery Ahmaad entregam faixas que provam que o indie, o rock e o R&B têm o poder de transformar o caos em trilha sonora.
Nem sempre a gente procura a música, às vezes é ela que encontra a gente, e em alguns momentos, ela tem a capacidade de explicar a vida pra nós. Existem canções que são como a batida acelerada do coração, outras que traduzem a incerteza de um relacionamento e algumas que chegam pra nos lembrar de quem realmente somos, sem filtro.
Este post é sobre isso: três músicas novas que são como um raio-x do cotidiano, entregando histórias que vão da bagunça urbana à introspecção cósmica.
Pega seu fone e prepara o volume porque a viagem começa agora.
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⚡️Vamos lá curtir essas músicas novas:
1) Market Kids - Evan Bieber
Se a vida em Nova York é um caos cheio de sonhos, a música de Evan Bieber é a trilha sonora perfeita. "Market Kids" é o tipo de hino pop indie que te faz esquecer os problemas e te convida a dançar no meio da rua.
Com uma melodia contagiante, a faixa mistura a vibe pop e descompromissada do The 1975 com aquela energia frenética e pulsante de Bruce Springsteen em "Dancing in the Dark." É uma prova de que estar duro na cidade grande não precisa ser deprimente, especialmente quando se tem alguém para compartilhar o perrengue.
Sabe aquele momento de alívio puro quando você está com a pessoa certa, e o resto do mundo desaparece? "Market Kids" é exatamente isso, só que em três minutos e pouco de pura felicidade.
2) Two Dots – The Ghibertins
De Nova York, a gente viaja pra um universo mais íntimo e complexo. Em "Two Dots," a banda The Ghibertins explora o vai e vem dos relacionamentos com uma delicadeza agridoce.
A música fala sobre a linha tênue entre a distância emocional e a necessidade de se reconectar, uma dança infinita de ciclos, erros e tentativas de recomeço. O título, "Dois Pontos," é a metáfora central: duas pessoas, duas entidades distintas, movendo-se em trajetórias que parecem se afastar, mas que sempre voltam a se encontrar.
É a representação perfeita do "Two Souls, One Circle" (Duas almas, um círculo), uma narrativa que não esconde a dor, mas celebra a força de perdoar e crescer. É uma faixa profunda e com uma melodia que fica no ar, ecoando aquela tensão de "será que desta vez a gente consegue?".
3) Black Sheep – Avery Ahmaad
Para fechar, o funk encontra o R&B psicodélico para celebrar a liberdade de ser diferente. "Black Sheep," de Avery Ahmaad, é um manifesto sônico sobre amor-próprio e individualidade.
Com uma linha de baixo hipnótica e acordes que parecem vir do cosmos, a música irradia um orgulho de ser "ovelha negra" e de abraçar sua verdadeira identidade. A letra conta a história de um cordeiro que se transforma em lobo, um símbolo poderoso para quem aprende a prosperar apesar dos julgamentos.
É uma experiência pura e cheia de boas energias, com uma melodia vibrante e a entrega vocal cheia de atitude de Avery. É o tipo de som que te faz querer levantar, assumir quem você é e dançar sem se importar com nada.
No fim das contas, essas três músicas são como um abraço em meio ao caos. Elas nos mostram que a música pode ser a nossa melhor amiga, seja na cidade grande, nos altos e baixos de um relacionamento ou na nossa própria jornada de autodescoberta.
E aí, qual dessas faixas virou trilha do seu momento? Conta pra mim e não esquece de me marcar no Instagram, @vtcontar
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