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Entre guitarras fuzz e confissões dançantes

guitarras pra ouvir quando o algoritmo te cansar

A real é que a gente anda cansado de playlists genéricas e refrões prontos para o TikTok. A boa notícia? Ainda tem gente fazendo música de verdade. Com alma, personalidade e um tanto de ironia.

Essa semana, o radar do VTCONTAR parou em três faixas que soam como pequenas revoluções particulares: o samba-rock-pop elétrico de Christine Valença, o indie eletrônico de DNA seattleense do Gumshen e o ska punk nostálgico e debochado da Epitáfone.

Cada um à sua maneira, eles lembram que dá pra dançar e pensar ao mesmo tempo, sem precisar escolher um lado da pista.


Depois me conta qual foi a sua predileta, tá? Põe no instagram e me marca: @vtcontar


⚡️Vamos lá curtir esses novos sons:


1) BUBBLEGUM STADIUM - Christine Valença

É samba-rock? É pop alternativo? É um espelho colorido da sociedade moderna? Provavelmente tudo isso junto, e ainda sobra espaço pra mais um solo de guitarra fuzz no meio.


Christine Valença na divulgação de Bubblegum Stadium.
Christine Valença na divulgação de Bubblegum Stadium.

Christine Valença entrega uma daquelas faixas que fazem o corpo balançar antes mesmo de a cabeça entender o porquê. Produzida por Elísio Freitas, “Bubblegum Stadium” parece uma jam entre Rita Lee, Jorge Ben e Marina Sena, com uma pitada de sarcasmo sobre a era das fake news.

O clipe, filmado num banheiro vintage descoberto por acaso, é a cereja psicodélica do bolo: bonito, divertido e cheio de personalidade.




Mais do que um hit, “Bubblegum Stadium” é um lembrete de que o pop brasileiro pode ser inteligente sem perder o rebolado.


2) Not Every One of Us – Gumshen

De Seattle, a banda funde indie rock com eletrônica de um jeito que lembra Two Door Cinema Club em ressaca existencial.

“Not Every One of Us” é um hino do tipo que parece ter saído de um futuro alternativo dos anos 2010: guitarras limpas, synths bem colocados e um groove que se constrói em camadas, até te fazer balançar a cabeça sem perceber.

A produção é elegante, moderna e, o principal: tem alma, algo raro em tempos de loop infinito.

Curioso é que a faixa ficou escondida por anos, lançada mas nunca promovida. Agora, reaparece como um daqueles achados que fazem você se perguntar como ninguém falou dela antes.



3) Gosto Tanto – epitáfone

capa do single Gosto Tanto, da banda epitáfone
capa do single Gosto Tanto, da banda epitáfone

Se você sente falta da época em que o rock nacional soava leve, solar e meio despretensioso, tipo CPM 22, Forfun ou Skank, pode abrir um sorriso: a Epitáfone chegou. “Gosto Tanto” é puro revival dos anos 2000, com guitarras cheias de energia e arranjos de sopro que soam como uma festa entre amigos.

A letra, aquela dúvida clássica de “por que eu gosto tanto de você?” , acerta na simplicidade e na honestidade. É sobre gostar, mesmo quando não faz sentido, e transformar isso num refrão pra cantar no carro, janelas abertas, 27 graus e nenhuma responsabilidade.

O clipe mantém o mesmo espírito: divertido, leve e ligeiramente debochado, como quem sabe que a nostalgia pode ser um baita combustível criativo.



De um banheiro vintage em clima de soul tropical a um synth vindo da Seattle alternativa, passando pelo calor do rock nacional dos anos 2000, essas três faixas lembram que a boa música não precisa se encaixar, ela só precisa soar verdadeira.

Então faz o teste: ouve as três seguidas. Se não te der vontade de dançar, sorrir ou mandar uma mensagem que não devia, volta e dá play de novo. Alguma coisa em você vai se mexer.

Ouça mais descobertas incríveis na nossa playlist:




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